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terça-feira, 17 de abril de 2012

Professores da BA vão recorrer de decisão sobre ilegalidade da greve


Os professores estaduais da Bahia --em greve desde o último dia 11-- decidiram nesta segunda-feira que vão recorrer da decisão liminar da Justiça que, na sexta-feira (13), decretou o movimento paredista ilegal.

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Os trabalhadores querem que o governo conceda reajuste de 22,22%, percentual de correção do piso nacional.

O Juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública de Salvador, Ricardo D' Ávila, concedeu a liminar determinando o imediato fim da greve sob pena de multa diária de R$ 50 mil.

O diretor jurídico do APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia), José Lucas Sobrinho, afirmou que entrará com o recurso "o mais breve possível", mas não soube precisar a data.
De acordo com o diretor de comunicação da entidade, Luciano Cerqueira, o sindicato vai defender a legalidade da greve argumentando que a paralisação foi informada com 15 dias de antecedência e defendendo o cumprimento de um acordo firmado com o governo estadual em novembro do ano passado.
O APLB diz que a adesão à greve é de 80% em todo o Estado. Eles afirmam que cerca de 800 mil alunos estão sem aulas.
Segundo o sindicato, o movimento é mais forte em Salvador, onde calcula que 95% dos professores estão parados. No interior, a adesão é de, no máximo, 75%.
O governador Jaques Wagner (PT) concedeu um reajuste de 6,5% a todos os servidores em fevereiro.
O sindicato cobra do governo o pagamento de 15,72%, que, somado ao reajuste concedido a todos os servidores, alcança o percentual fixado de reajuste do piso nacional do magistério.
Nesta terça-feira (17), os professores vão à Assembleia Legislativa conversar com deputados sobre um projeto de lei do governo do Estado que reajusta o salário de 5.200 professores com formação em nível médio. De acordo com a Secretaria de Educação, o rendimento deles subiria de R$ 1.187 para R$ 1.451. O sindicato alega que o projeto acaba com benefícios.

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