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sábado, 28 de abril de 2012

Aporá junto com vários municipios sofrem com a estiagem


Para atualizar as informações e dimensionar o prejuízo aos municípios baianos atingidos pela estiagem, foi realizada nesta segunda-feira (9) na Casa Civil uma reunião com vários órgãos do governo do Estado.

Sugerido pelo senador Walter Pinheiro (PT-BA), o encontro resultará em dados que municiarão os parlamentares baianos para solicitar ajuda do governo federal.
“Diante do quadro de seca, sugerimos ao secretário Rui Costa reunião com órgãos para levantamento e consolidação dos dados”, disse Pinheiro. Segundo ele, a audiência no Ministério da Integração Nacional sobre a situação de emergência na Bahia não vai ocorrer essa semana em virtude do deslocamento do titular da pasta às regiões afetadas pelas chuvas no Sudeste do País.
Estiveram presentes à reunião na Casa Civil representantes da Coordenação de Defesa Civil do Estado da Bahia (Cordec), Secretaria de Agricultura, Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab).
Segundo informações da Cordec, até o final do ano passado 123 municípios decretaram situação de emergência por conta da escassez de água.
“Queremos agilizar a liberação, em caráter de urgência, de cerca de R$ 30 milhões para a Bahia. A cada dia a situação se agrava, há pessoas que já estão sem água e, fora isso, há o prejuízo no campo”, disse o senador, que também vai solicitar seguro-safra para os produtores rurais.



terça-feira, 17 de abril de 2012

Professores da BA vão recorrer de decisão sobre ilegalidade da greve


Os professores estaduais da Bahia --em greve desde o último dia 11-- decidiram nesta segunda-feira que vão recorrer da decisão liminar da Justiça que, na sexta-feira (13), decretou o movimento paredista ilegal.

Aperto fiscal alimenta impasse entre governo e professores na BA

Após greve da PM, agora professores param na Bahia

Os trabalhadores querem que o governo conceda reajuste de 22,22%, percentual de correção do piso nacional.

O Juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública de Salvador, Ricardo D' Ávila, concedeu a liminar determinando o imediato fim da greve sob pena de multa diária de R$ 50 mil.

O diretor jurídico do APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia), José Lucas Sobrinho, afirmou que entrará com o recurso "o mais breve possível", mas não soube precisar a data.
De acordo com o diretor de comunicação da entidade, Luciano Cerqueira, o sindicato vai defender a legalidade da greve argumentando que a paralisação foi informada com 15 dias de antecedência e defendendo o cumprimento de um acordo firmado com o governo estadual em novembro do ano passado.
O APLB diz que a adesão à greve é de 80% em todo o Estado. Eles afirmam que cerca de 800 mil alunos estão sem aulas.
Segundo o sindicato, o movimento é mais forte em Salvador, onde calcula que 95% dos professores estão parados. No interior, a adesão é de, no máximo, 75%.
O governador Jaques Wagner (PT) concedeu um reajuste de 6,5% a todos os servidores em fevereiro.
O sindicato cobra do governo o pagamento de 15,72%, que, somado ao reajuste concedido a todos os servidores, alcança o percentual fixado de reajuste do piso nacional do magistério.
Nesta terça-feira (17), os professores vão à Assembleia Legislativa conversar com deputados sobre um projeto de lei do governo do Estado que reajusta o salário de 5.200 professores com formação em nível médio. De acordo com a Secretaria de Educação, o rendimento deles subiria de R$ 1.187 para R$ 1.451. O sindicato alega que o projeto acaba com benefícios.