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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

filho da terra


as vezes sofro calado Observando a tudo Quietinho fico mudoNo meu canto encostado Tenho olho abalizadoSo absorvo o que prestaE vejo que o que restaÈ ficar observandoNo meu canto matutando Quando acaba esta festa?


O que será da poesiaDa cultura popularDo verso e do cantarDo mote da cantoriaQue nos traz tanta alegria Ouvir um bom cantador No mei de feira doutor Um verso improvisando Todo mundo escutando Feito aluno e professor


Da gosto de se ouvir O aboio de um vaqueiro Esse heroi brasileiro Que leva a vida a curtir Está sempre a sorrirNa dura sina diaria Na labuta da pecuaria Cumprindo a obrigação Com toda dedicação Por mais que seja precaria


Uma rudia na cabeça O pote d'agua balançandoA sertaneja cantando Por incrivel que pareça Por menos que ela mereça Nunca reclama da sorte È guerreira brava e forte Ajuda seu companheiro Este é o jeito Brasileiro Que vence com garra a morte

O que seria do Pais Me responda seu menino Sem a força do nordestino Que é um povo feliz È sempre um aprendiz Na cidade ou no sertãoComo um bom cidadão Não posso perder a prosaLembro do Lucio Barbosa Quando fez esta canção

O Brasil todo conhece Mas não cita o compositor È desrespeito ao criador E Mais carinho ele mereceQue feito a aranha tece No seu peito uma canção O Lucio é cidadão Baiano e bom brasileiro Por este Pais inteiro Falarei deste irmão

Ta vendo aquele edificio moço Ou será que ja caiuSerá que alguem destruiu Ou vive no alvoroço Correndo atraz do almoço O Brasil tá caminhando O povo só reclamando E sustentando ladrão No senado a corrupção Virou angu de caroço

E por falar no senado Naquela casa direitaTodos vivem na espreitaPara prender um culpado Se ninguem é condenadoPra que investigação? Se diploma pra ladrão Ja se vendem na esquina Virou casa da propina Todo mundo mete a mão

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